domingo, 4 de novembro de 2012

Vestimenta medieval

A moda medieval recebeu muita influencia bizantina e árabe. No início a vestimenta básica era uma espécie de túnica, mas a partir dos séculos 12 e 13, quando começou a produção em série de botões, as roupas começaram a se refinar.


Os homens usavam uma espécie de túnica acinturada, e umas médias-calças que eram as antigas “cuecas”. No começo da Idade Média a túnica era bem comprida, mas pouco a pouco foi encurtando.

Chegou um momento que os botões estavam tão na moda, que se utilizavam até como enfeite. Eram costurados em filas nas roupas e eram cada vez mais trabalhados para demonstrar o status da pessoa. Chegou até um ponto, que em 1520, Francisco I (França) luziu, um vestido de veludo preto com 13.000 botões, em seu encontro com Enrique VII (Inglaterra)!!!

Fonte: http://artetropia.blogspot.com.br/2010/03/roupa-na-idade-media.html

Arte medieval

Como quase tudo na idade media a arte sofreu muita influencia da igreja, que dizia o que era ou não era bom, gerando assim uma grande quantidade de obras religiosas.
























Durante a Idade Média os templos (igrejas, catedrais) e outros edifícios tinham planta de cruz latina ou em basílica.
No estilo Românico os principais materiais utilizados para a construção de edifícios eram a pedra e o tijolo. Na altura os tetos dos edifícios eram de madeira e, por isso, havia muitos incêndios. Por esta razão, esses tectos de madeira foram substituídos por abóbadas. Devido a estas abóbadas (de estilo bizantino) as paredes tiveram de se tornar espessas para sustentar tanto peso. Para as sustentar era necessário o uso de contrafortes em abundância. Para que os edifícios não se desmoronassem, o uso de janelas e vitrais passou a ser tão reduzido que quase não se notava os detalhes do interior dos edifícios, pelo facto de haver pouca luminosidade.
No estilo Gótico os edifícios passaram a ser mais altos, mas menos extensos. As paredes passaram a ser menos espessas e mais altas. Por isso houve uma diminuição do número de contrafortes utilizados. Devido a isto, as paredes eram rasgadas por inúmeras e enormes janelas e vitrais que, ao contrário do estilo Românico, deram uma maior luminosidade e claridade ao interior dos edifícios.

Os Jograis passam a cantar históricos poemas dos Trovadores, descrevendo romances, duelos e brigas dos Cavaleiros. Surgem então as Novelas de Cavalarias cujo texto feito pelo Trovador cantava os combates entre vilões e heróis, raptos de donzelas e final feliz. As novelas de cavalaria constituem exemplo expressivo da influência dos povos ibéricos na formação da cultura brasileira.

A arte medieval se dividiu em dois principais estilos:
Estilo Românico 

Este estilo prevaleceu na Europa no período da Alta Idade Média (entre os séculos XI e XIII). Na arquitetura, principalmente de mosteiros e basílicas, prevaleceu o uso dos arcos de volta-perfeita e abóbadas (influências da arte romana). Os castelos seguiram um estilo voltado para o aspecto de defesa. As paredes eram grossas e existiam poucas e pequenas janelas. Tanto as igrejas como os castelos passavam uma idéia de construções “pesadas”, voltadas para a defesa. As igrejas deveriam ser fortes e resistentes para barrarem a entrada das “forças do mal”, enquanto os castelos deveriam proteger as pessoas dos ataques inimigos durante as guerras. 
Com relação às esculturas e pinturas podemos destacar o caráter didático-religioso. Numa época em que poucos sabiam ler, a Igreja utilizou as esculturas, vitrais e pinturas, principalmente dentro das igrejas e catedrais, para ensinar os princípios da religião católica. Os temas mais abordados foram: vida de Jesus e dos santos, passagens da Bíblia e outros temas cristãos. 

Estilo Gótico 

O estilo gótico predominou na Europa no período da Baixa Idade Média (final do século XIII ao XV). As construções (igrejas, mosteiros, castelos e catedrais) seguiram, no geral, algumas características em comum. O formato horizontal foi substituído pelo vertical, opção que fazia com que a construção estivesse mais próxima do céu. Os detalhes e elementos decorativos também foram muitos usados. As paredes passaram a ser mais finas e de aspecto leve. As janelas apareciam em grande quantidade. As torres eram em formato de pirâmides. Os arcos de volta-quebrada e ogivas foram também recursos arquitetônicos utilizados. 
Com relação às esculturas góticas, o realismo prevaleceu. Os escultores buscavam dar um aspecto real e humano às figuras retratadas (anjos, santos e personagens bíblicos).  
No tocante à pintura, podemos destacar as iluminuras, os vitrais, painéis e afrescos. Embora a temática religiosa ainda prevalecesse, observa-se, no século XV, algumas características do Renascimento: busca do realismo, expressões emotivas e diversidade de cores.  


            http://pt.wikipedia.org

Culinária medieval

Na idade média o pão era a base da alimentação juntamente com outros alimentos feitos de grãos, como mingaus e massas, a carne era mais cara que os grãos e vegetais e os temperos mais utilizados eram vinhos, vinagres, açúcar e mel, dando um sabor agridoce as refeições.
Ficheiro:Medieval baker.jpg
 Os grãos eram o constituinte primário da maior parte das refeições, mas outros vegetais, como repolhobeterrabacebolaalho, e cenoura eram alimentos comuns. Muitos desses eram comidos diariamente por camponeses e trabalhadores, mas eram de menos prestígio que a carne.
A carne de animais selvagens caçados era popular entre aqueles que podiam obtê-la, mas a maior parte da carne vinha de animais domésticos. A carne de bovinos não era tão comum quanto hoje por que a criação de gado era muito trabalhosa, requerendo pasto para a alimentação, e os bois e as vacas tinham muito mais valor como animais de tração e para a produção de leite
Vários tipos de pássaros serviam de alimento, incluindo cisnespavõescodornasperdizescegonhasgrouscotovias e qualquer outro pássaro que conseguissem caçar.

Jejum:

A vida do homem medieval era completamente manipulada pela igreja e isso incluía sua alimentação. Em muitos dias a alimentação era restringida e o consumo da carne era proibido, exceto o da carne de peixe ( lembrando que "Peixe", para o homem medieval, era também um nome geral para qualquer animal não considerado propriamente como terrestre, incluindo os mamíferos marinhos, como baleias e marsuínos. Também inclusos eram os castores, devido à sua cauda escamosa e ao tempo considerável que o animal passa na água)

Bebidas:
 na idade média graças a preocupação com a pureza da água as pessoas preferiam as bebidas alcoólicas que também se conservavam por mais tempo graças a presença de álcool .O vinho era comumente consumido e era também considerado a mais prestigiosa e a mais saudável escolha

sobremesa:
Consistia tipicamente em amêndoas açucaradas e vinho aquecido e adicionado de açúcar e condimentos acompanhados por queijo velho, e, por volta da Baixa Idade Média, poderia também incluir frutas frescas cobertas com açúcar, mel ou melado e pastas condensadas de frutas. Havia uma grande variedade de bolinhos fritos, crepe com açúcar, manjares, leite de amêndoa e ovos numa fôrma para doces, que poderia também incluir frutas e algumas vezes até mesmo tutano ou peixe.Ficheiro:Banquet de Charles V le Sage.jpg

Fonte: http://pt.wikipedia.org

Música na Idade Media

A música medieval tem como principais características:

O uso de modos: o uso de modos dá importância às combinações entre as notas e a seus resultados sonoros particulares 

O cantochão: Forma de canto monofônico e normalmente desacompanhado utilizado nas liturgias cristãs, um exemplo de cantochão é o canto gregoriano, que utiliza intervalos simples e as letras são textos em latim. O cantochão é também a música mais antiga ainda utilizada, sendo cantada não só em Mosteiros como também por coros leigos no mundo todo.

A Música polifônica: surge com a notação musical e introduz vozes paralelas á principal em quintas, oitavas ou quartas.

                Linha do tempo com os maiores compositores medievais


Principais Instrumentos medievais: 

Galubé e tamboril: flauta e tambor de duas faces, tocados por uma só pessoa.

Charamela: instrumento de sopro e palheta dupla, antepassado do oboé.

Órgão: além do órgão da igreja, havia o órgão portátil, que podia ser carregado.

Carrilhão: conjunto de sinos graduados , para ser tocado com martelos de metal.

Cítola ou cistre: instrumento de 4 cordas de arame

Harpa: menor em tamanho que a harpa moderna. 

Viela: maior que as violas modernas, possuía um cavalete achatado.

Rebec: instrumento em forma de pera, com 3 cordas para serem friccionadas por um arco.

Viela de roda: instrumento no qual uma roda movida a manivela fazia as cordas vibrarem, e um teclado em conexão 
com as cordas melódicas respondia pela diferenciação dos sons. 

Saltério: dotado de cordas que eram tocadas com bicos-de-pena, um em cada mão. 
Também existiam outros instrumentos: flautas doces de vários tamanhos: a aveludada flauta medieval; o trompete medieval; alaúde, gaitas de fole, instrumentos de percussão tais como címbalos, triângulo e tambores.